Por volta das oito horas da manhã deste dia, Luz Amparo começa as suas tarefas domésticas na casa
onde trabalha como empregada doméstica. À tarde, quando está a arrumar a roupa passada a ferro num
roupeiro, ouve uma voz clara e forte, que faz eco no quarto.
VOZ MISTERIOSA:
Minha filha, reza pela paz do mundo e pela conversão dos pecadores, pois o mundo
está em grande perigo.
Luz Amparo, assustada, sai da casa e encontra-se com Marcos, responsável pela guarda e vigilância
do edifício, a quem, entre lágrimas, informa o que lhe aconteceu. Entretanto, outras pessoas próximas
dela tomam conhecimento deste facto e, todos juntos, acompanham-na ao espaço mencionado; no
entanto, ao fim de algum tempo, vão-se embora. Mais tarde, Luz Amparo escuta de novo a mesma voz de
antes, que ressoa de modo potente, mas, ao mesmo tempo, amável. Isto aconteceu na presença de Beatriz,
a segunda dos filhos do casal Miguel e Júlia, para quem Luz Amparo trabalhava.
VOZ MISTERIOSA:
Minha filha, não tenhas medo.
Ao mesmo tempo, Luz Amparo vê o quarto iluminar-se com brilhos de várias cores, predominando
o azul... Forma-se também uma espécie de nuvem de luz mais intensa e, no meio dessa nuvem luminosa,
aparece uma figura humana, que ela identifica mais tarde com o Senhor.
LUZ AMPARO:
É o meu Pai, é o meu Pai?
VOZ MISTERIOSA:
Sim, Minha filha, sou o teu Pai Celestial.
Reza pela paz do mundo e pela conversão dos pecadores. Amai-vos uns aos outros.
Vais receber provas de dor.
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